terça-feira, 10 de junho de 2008

Coitado do juiz

Talvez pela primeira vez na história, telespectadores não sentiram ódio, raiva ou indignação com a atuação de um árbitro, mas pena. Aconteceu no jogo entre Marília e Ponte Preta, pela Série B. Ainda no primeiro tempo, o árbitro Eduardo César Coronado pisou num buraco e torceu o pé. Mesmo com muita dor, tentou voltar para o segundo tempo, mas teve que abandonar o jogo a 30 minutos do fim.

Além da dor causada pela suspeita de ruptura de tendão, chorou muito pela chance desperdiçada. “Depois de nove anos na CBF, sempre como quarto árbitro, recebo a primeira chance num campeonato nacional e tive que abandonar”, disse, aos prantos, em entrevista à reportagem. “Estou muito triste, mas tive que abandonar para não prejudicar a partida”.

Para completar o drama, o quarto árbitro Paulo Roberto Ferreira assumiu o apito e, no primeiro lance, marcou pênalti para o time da casa. E o fez bem.

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