sexta-feira, 21 de março de 2008

Punição justa para os agressores

Na terça-feira, o presidente da Fifa Joseph Blatter ensaiou interferir na punição ao zagueiro Martin Taylor, do Birminghan. Em um carrinho criminoso e atabalhoado, o zagueirão quebrou a perna do brasileiro Eduardo da Silva, do Arsenal, contusão que vai afastar o atacante dos gramados por nove meses.

Em conseqüência do lance, Taylor pegou apenas três jogos de punição. Blatter considerou a pena muito leve e pediu à Federação Inglesa que reconsiderasse a decisão. “Atacar alguém é crime, independente de acontecer dentro ou fora de campo. É crime e deve ser tratado como tal”, afirmou.

A polêmica aumentou quando o presidente da Fifa voltou a defender uma idéia antiga: a de que o jogador que causou a lesão fique afastado do futebol pelo mesmo tempo que o lesionado levar para recuperar-se totalmente. Depois Blatter voltou atrás e deixou a Federação Inglesa cuidar do caso, mas a discussão voltou à tona.

Seria justo Taylor ficar nove meses fora dos gramados por conta de um carrinho criminoso? O certo é que não é justo afastá-lo por apenas três jogos, enquanto Eduardo da Silva pode estar com a carreira comprometida para sempre por conta da irresponsabilidade de um brucutu qualquer. As imagens da lesão são tão fortes que não foram nem repetidas pela tv inglesa:

Um comentário:

Anônimo disse...

A punição para o agressor não pode ser medida em dias, jogos ou semanas. O afastamento deve ser de meses, com uma indenização para o Eduardo, paga pelo atleta ou pelo Birmingham. Jogada criminosa, bem no começo do jogo.